Jogos na Internet: Diversão, Risco de Vício e Dicas de Pais e Especialistas

O uso de telas e jogos: psicóloga explica por que o contato online não é indicado para a primeira infância, e pais compartilham regras para gerenciar o tempo de diversão dos filhos e evitar a dependência

Jogos na Internet: Diversão, Risco de Vício e Dicas de Pais e Especialistas
Jogos na Internet: Diversão, Risco de Vício e Dicas de Pais e Especialistas (Foto: Reprodução)

por Laina Moraes


De acordo com pesquisa publicada no jornal americano de psiquiatria, pela internet 0,3% a 1% da população juvenil mundial sofre de transtorno do jogo. Além de serem uma fonte de entretenimento os jogos podem servir como uma plataforma para interação social. Eles criam comunidades virtuais onde os jogadores colaboram em tarefas comuns, oferecendo uma oportunidade de conexão em um cenário de crescente solidão social. Isso é particularmente valioso em um país como o Brasil, onde a interconexão social pode ser facilitada através de plataformas digitais. 
Durante a brasil game show, (bgs) conversamos com Adriana Luba sal, mãe de duas crianças nos contou como ela prefere organizar a rotina online dos filhos: “Olha, eu acho que tem que limitar um tempo de uso, tem que ter acordos pré-estabelecidos com as crianças. E que fique limitado, por exemplo, usar uma hora por dia. E desde que a criança cumpra com os compromissos dela e cumpra os combinados, ela terá direito a esse momento de diversão”
A psicóloga Marcia Amaral, afirma que a entrega de celulares e o contato com o online não é indicado para as crianças em fase de desenvolvimento: “A criança, nos três primeiros anos de vida dela, precisa deste contato. Das coisas que estão ali presentes na vida dela e não as coisas retas que não têm, a gente não tem como tocar. Não é a hora para vivenciar isso. A criança, ela precisa mexer nas coisas, ela precisa lançar a mão nas coisas, precisa levantar as coisas, apertar, não é? Ela precisa medir a força dela para ela aprender a se desenvolver.”
Marcio Sato, frequentador da bgs e pai de dois meninos explica, o que ele faz para proteger as crianças dos perigos na internet: “eu sempre estou procurando usar da busca segura, colocar a idade dele certinho nos jogos, na classificação de jogos também, eu nunca os deixo abaixarem os jogos para maiores de 18 anos, sempre todo mundo olhando isso e acompanhando, também e orientando também - Ó, cuidado, fiquem espertos, não dê mole informações pessoais, onde mora, nome, eles não fazem isso”.
O uso excessivo de jogos de videogames pode levar a comportamentos compulsivos e dependência. Estudos mostram que uma parcela significativa dos adolescentes, especialmente no Brasil, pode desenvolver o Transtorno de Jogo pela Internet (TJI). 
Esse transtorno é caracterizado por uma obsessão pelos jogos que prejudica outras áreas da vida, como o desempenho escolar e a vida social. A necessidade constante de jogar e a irritabilidade ao ser privado dos jogos são sinais claros de dependência.

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